O que fazer em caso de envenenamento de animais?
Contacte sempre as autoridades.
Ligue para o SEPNA da GNR (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR), através do 213 217 000. Este é número de telefone central do SEPNA, em Lisboa, a partir do qual lhe podem dar os contactos da Equipa do SEPNA da GNR mais próxima da área em que a situação de envenenamento de animais se coloca, à qual caberá deslocar-se ao local. Existem Equipas do SEPNA nos diversos Destacamentos da GNR em todo o país. Se for impossível ter a presença de uma Equipa do SEPNA, contacte o posto ou esquadra da GNR ou da PSP da área, autoridades às quais caberá intervir.
Os cadáveres e amostras devem ser recolhidos APENAS pelas autoridades.
Os cadáveres dos animais envenenados e as amostras de possíveis iscos com venenos (ex.: água, comida, etc.) não devem ser tocados por ninguém e devem ser recolhidos adequadamente APENAS pelas autoridades ou por pessoal tecnicamente preparado para esse efeito (ex.: funcionários de serviços municipais veterinários ou de salubridade, de direcções regionais de agricultura ou de direcções regionais de ambiente), NA PRESENÇA das autoridades (preferencialmente, do SEPNA da GNR, ou, na impossibilidade da presença do SEPNA, da GNR ou da PSP).
As autoridades recolhem os cadáveres e amostras e devem entregar todos os elementos recolhidos ao cuidado de um Médico Veterinário, com respectivo Termo de Entrega.
É fundamental que todos estes elementos sejam entregues a um Médico Veterinário. Podem ser entregues a um Médico Veterinário particular, a um Médico Veterinário Municipal (da câmara municipal da área), a um Médico Veterinário de uma Direcção Regional de Agricultura ou da Direcção Geral de Veterinária. Deve ser feito e assinado um Termo de Entrega destes elementos, que deverá certificar quem entregou os elementos recolhidos e, fundamentalmente, quem os recebeu.
O Médico Veterinário deve realizar a Necrópsia de forma completa e emitir um relatório das conclusões dessa necrópsia.
O Médico Veterinário deve enviar as amostras perfeitamente acondicionadas para o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (em Lisboa ou no Porto).
Caso o proprietário (ou alguém) queira e possa pagar as análises, o Médico Veterinário deve fazer a requisição nesse sentido, indicando sempre o tipo de tóxicos suspeitos (ex.: Estricnina, Organofosforados, Carbamatos, Organoclorados, Rodenticidas, etc.), em função das lesões observadas na Necrópsia. Deve ser enviada a maior quantidade possível de amostras.
Mesmo quando não há disponibilidade imediata de pagamento das análises, as amostras devem permanecer SEMPRE congeladas na posse do Médico Veterinário ou com as Autoridades, que poderão posteriormente ser requisitadas durante o processo judicial.
Deve SEMPRE apresentar uma queixa no posto da GNR ou na esquadra PSP da zona onde a situação de envenenamento se coloca, para que o processo tenha início.
Sempre que possível, contacte os responsáveis do Programa Antídoto – Portugal, pois todos os dados sobre os casos de envenenamento relativos a qualquer espécie são muito importantes para a monitorização do problema e para o desenvolvimento de acções para o solucionar.
2 Comments:
Boa informação.
Não conhecia este blog... achei-o interessante dado q partilho uma filosofia de vida vegan ;) passarei por cá + vezes. Um beijo*
Enviar um comentário
<< Home