segunda-feira, maio 30, 2005

Opiniões

Há comentários que merecem ser tornados posts! Vale a pena ler a opinião de um representante do blog adopt@pet:

«Não usar peles é um dever ético e moral! Há alternativas para a pura vaidade. No entanto parece-me não haver tanto consenso relativamente às alternativas à experimentação animal...

«Já várias vezes pensei no assunto e perguntei-me se estaríamos tão evoluídos em termos farmacêuticos se não usássemos animais para fazer testes. Penso que não. Talvez não se tivesse conseguido encontrar tantas vacinas e debelar certas doenças; talvez não conseguíssemos ter uma esperança de vida tão grande; talvez muitos génios da humanidade tivessem morrido de enfermidades várias antes de enriquecerem o mundo humano com as suas descobertas e obras; talvez fossemos menos milhões do que somos agora...

«Mas talvez a nossa grandeza fosse infinitamente maior e melhor porque saberíamos respeitar a integridade física daqueles que não se podem defender dos nossos actos e que jamais poderão retribuír em igual moeda os massacres que lhes fazemos... De que nos serve sobrevivermos às doenças à custa da vida dos outros animais, sermos tantos em quantidade (mas não em qualidade), não sabermos gerir essa vida tão longa e não aprendermos com os erros que nos destroem a nós próprios?

«Não haverá outra maneira de testarmos a eficácia farmacológica sem sacrificar outras espécies? Talvez haja... Talvez seja fazendo experiências na nossa própria espécie... Os nazis fizeram-nas e ficamos ainda hoje incrédulos com a brutalidade que perpetraram naqueles que queriam ver extintos... Mas também ficamos incrédulos com a barbaridade que se pratica nos laboratórios com animais... Sabemos que se criam animais apenas para serem cobaias do ser humanos; sabemos que esses animais nunca verão a luz do dia, nunca poderão andar em liberdade nem serão donos da própria vontade.

«Revoltamo-nos com as experiências feitas em animais e humanos, mas também nos revoltamos com a inexistência de uma vacina que previna cada doença (o SIDA é apenas uma delas). Temos de evoluír ainda mais para conseguirmos dispensar as experiências em seres vivos.

«Mas como e por onde?»

quarta-feira, maio 25, 2005

Donna Salyers :: Fabulous Furs

Image Hosted by ImageShack.us Uma luxuosa alternativa ao pêlo de animais

Há cerca de uma década, Donna Salyers, presidente e fundadora da Fabulous-Furs, estava a caminho de uma loja para finalmente adquirir um casaco de pele de marta que há muito desejava, enquanto no seu carro ouvia Paul Harvey, famoso comentador da ABC Radio Networks, descrever o modo como estes animais eram esfolados vivos para se fazer uso do seu pêlo na indústria da moda.

Felizmente a história teve uma reviravolta, e ao invés de comprar o casaco naquele dia, inspirou-se para a criação de uma luxuosa alternativa. Na altura Donna estava longe de imaginar que as suas criações evoluiríam deste modo, e actualmente a sua marca é vestida por inúmeras figuras da alta-sociedade, um pouco por todo o mundo.

Empresas Portuguesas com Acordo estabelecido com a Huntingdon Life Sciences (HLS)

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Instalações da Huntingdon Life Sciences

A Huntingdon Life Sciences (HLS) é a maior empresa da Europa de testes em animais e uma das maiores do mundo.

Foi criada em 1951 pelo professor Alistair Worden. Possui dois laboratórios no Reino Unido, sendo o Huntingdon Research Centre o maior deles. O outro laboratório é o Eye Research Centre, em Occold, Suffolk. Possuem um outro laboratório nos Estados Unidos, em Nova Jersey, o Princeton Research Centre. Em média, existem 70,000 animais encarcerados nos laboratórios, que têm uma longa vida de tortura até ao dia da sua morte.

Existem aproxidamente 1000 cachorros, 200 gatos, 1,000 macacos, 4,000 porquinhos da índia, 2,000 coelhos, 3,000 pássaros, 4,000 peixes e um número incalculável de roedores. O laboratório está especializado em testes de toxicidade de produtos agroquímicos, organismos manipulados geneticamente, corantes alimentares, adesivos, detergentes e produtos farmacêuticos. Todos os dias morrem aproximadamente 500 animais.

A HLS foi exposta em cinco investigações secretas. Todas as investigações revelaram casos horrorosos e ilegais de crueldade animal. Em 1989, a British Union Against Vivisection (BUAV) conduziu uma investigação liderada por Sarah Kite que mostrou os horrores que acontecem no interior da HLS.

Em Março de 1997 um canal de televisão inglês apresentou o documentário "It's a Dog's Life" (É uma Vida de Cão), no qual focou práticas de maus tratos aos animais no interior da HLS. Desta vez foram usadas câmaras de filmar ocultas. Pela primeira vez o mundo pôde ver e ouvir o sofrimento dos animais dentro dos laboratórios da HLS.

Dois trabalhadores do Huntingdon Research Centre foram presos e acusados ao abrigo da Lei de Protecção dos Animais de 1911. A pena resumiu-se a um ridículo serviço para a comunidade de 60 horas. Em Junho 1997 a
PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) lançou um filme realizado com câmaras ocultas nos laboratórios da HLS na América, mostrando a crueldade e os abusos constantes que os animais sofriam dos técnicos.

Algumas empresas deixaram de solicitar serviços à HLS. A quarta investigação secreta foi lançada no Outono de 2000. A associação
Uncaged divulgou vários documentos internos da HLS relativos a experiências secretas de xenotransplantes. Estes testes foram pedidos pela Imutran.

Os documentos revelaram as condições horrorosas, as mortes de babuínos e porcos usados na pesquisa de transplante de coração. A HLS violou diversos artigos da Lei de Boa Prática de Laboratórios e condições impostas pelo governo britânico depois das investigações de 1997. A mais recente investigação foi realizada pela
SHAC no Inverno de 2000.

Um activista dos direitos dos animais conseguiu entrar no laboratório da HLS em Occold em várias ocasiões e documentou o seguinte; um macaco a escapar do laboratório, embriaguez e consumo de drogas no local de trabalho, níveis elevados de absentismo, baixa motivação dos empregados, sofrimento animal, incompetência profissional e não consideração dos regulamentos de segurança.

A documentação incluí ainda uma lista de 41 irregularidades da Lei de Boa Prática em Laboratórios.

Para além disso, a Huntingdon Life Sciences possui uma vasta carteira de clientes em todo o mundo que colaboram com este laboratório.

Aqui fica uma lista das empresas portuguesas que continuam a estabelecer acordos com a HLS:
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BASF Portuguesa
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Bayer Portugal
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Bristol - Myers Squibb, Farmacêutica Portuguesa
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GlaxoSmithKline Portugal
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Laboratórios Pfizer
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Merck Sharp & Dohme Portugal
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Novartis Consumer Health - Produtos Farmacêuticos e Nutrição
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Organon Portugal
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Procter & Gamble Portugal
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Roche Farmacêutica Química
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Shell Portugal
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Solvay Portugal
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Syngenta Portugal
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Yamanouchi Pharma

Por favor, entrem em contacto para cada uma destas empresas e digam que não irão mais colaborar com as mesmas enquanto estas clientes da Huntingdon Life Sciences, boicotando cada um dos seus produtos expostos no mercado. Mostrem estar devidamente informados, pois os defensores dos direitos dos animais têm os argumentos válidos do seu lado!

Tudo em Família | Animais ao Serviço da Ciência

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Os horrores da experimentação animal

No passado dia 24 de Maio, Margarida Mercês de Melo, no programa Tudo em Família, reuniu alguns convidados para discutir o tema "Animais ao Serviço da Ciência".

Infelizmente em estúdio estavam apenas 3 pessoas, e nenhuma pela defesa dos animais. Todos estavam de algum modo ligados à experimentação animal.

Existem inúmeros sites onde podemos recolher informação sobre o que realmente se passa com os animais entre as quatro paredes de um laboratório, bem como as alternativas explanadas por alguns cientistas em oposição ao uso de seres vivos para fazer progredir a ciência. Aqui ficam alguns:

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BUAV (British Union for the Abolition of Vivisection)
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Europeans for Medical Progress
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Stop Animal Tests
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National Anti-vivisection Society
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Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM)
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Uncaged Campaigns - End vivisection

Entretanto, e porque os animais ficaram sem qualquer representatividade no programa, a não ser por força da participação de alguns espectadores, vamos deixar a nossa opinião no
fórum de discussão do programa sob esta mesma temática. Visitem o blog e deixem a vossa opinião!

Elas são pelos animais

in Revista Vidas Correio da Manhã @ 21.Maio'05

Para uns é crime. Para outros status. A verdade é que a utilização de peles verdadeiras está a agitar a opinião pública, pelo que várias famosas decidiram agir em defesa das únicas vítimas desta “feira de vaidades”: os animais.

ELSA RAPOSO, APRESENTADORA DE TV E MODELO: “DEVIA HAVER UMA LEI A PROBIR O USO DE PELES”

É uma das poucas coisas, senão a única, de que Elsa Raposo se arrepende na vida: o facto de, uma vez, nos seus tempos de manequim, ter desfilado com peles verdadeiras. “Na altura não tinha consciência da crueldade que implicava”, justifica a modelo, que nunca se deixou tentar por este tipo de consumismo. “Tal como é imoral contribuir para a morte de milhões de animais, também me revolta o facto das pessoas darem uma fortuna por um casaco de peles, quando existem tantas crianças a passarem fome. Por que não dar esse dinheiro a uma instituição? Certamente viveriam com uma consciência mais tranquila e feliz”. Para Elsa Raposo os estilistas são os grandes culpados por esta moda das peles. “Acho que devia haver uma lei que os proibisse de as usarem.”

PAULA NEVES, ACTRIZ: “PELES VERDADEIRAS? LEVE UM ANIMAL PARA CASA!”

“Sou a favor do uso de peles verdadeiras, desde que estejam vivas e, de preferência, em casa!” É assim que Paula Neves marca a sua posição relativamente ao uso de peles de animais. “Tenho sempre o cuidado de, quando vou às compras, certificar-me de que os produtos são 100 por cento sintéticos”, salienta, sublinhando que as peles artificiais são muito mais bonitas do que as autênticas. Na União Zoófila, um local que descreve como sendo de visita obrigatória, Paula Neves mostrou que, melhor do que comprar um casaco de peles, é adoptar um animal. “Se quiserem usar peles visitem esta instituição”, revela a actriz, que fez questão de mostrar como se sente um animal enjaulado. “É horrível. Como é que certas pessoas conseguem continuar a ser cúmplices do sofrimento de seres inocentes. Valerá a pena?”

PATRÍCIA BULL, ACTRIZ: “NÃO PASSA DE UMA ATITUDE RETRÓGRADA E PRIMITIVA”

“As pessoas devem deixar de olhar tanto para o seu umbigo e olhar mais para a natureza que as rodeia”, afirma Patrícia Bull, salientando que o uso de peles verdadeiras é totalmente desnecessário nos dias que correm. “Acho que não passa de uma atitude retrógrada e primitiva. Hoje em dia, existem inúmeras alternativas às peles verdadeiras, tão bonitas quanto as autênticas, pelo que não há qualquer justificação para causar sofrimento a milhões de animais”, assinala, acrescentando que existem, nomeadamente, alternativas com materiais recicláveis, que evitam destruir ainda mais a natureza, como é o caso das originais sandálias que usa na fotografia e que foram feitas em papel reciclado pelo artista plástico David Oliveira. “O nosso planeta já atingiu um ponto sem retorno. Será que vamos continuar a cometer os mesmos erros?”

ADELAIDE DE SOUSA, ACTRIZ: “BASTA REFLECTIR UM POUCO PARA MUDAR DE IDEIAS”

Durante todo o tempo que viveu nos Estados Unidos, Adelaide de Sousa foi constantemente ‘bombardeada’ por campanhas da PETA, que tentavam sensibilizar as pessoas para o boicote ao uso de peles de animais. Portugal, contudo, ainda peca pela falta de informação. “Não existe uma consciência comum de que temos um mandato para gerir e proteger o nosso meio natural”, afirma a actriz. “Basta reflectir um pouco sobre o assunto ou ver as imagens divulgadas pelas associações de defesa dos animais para mudar de ideias. Custa-me a acreditar que um ser humano não se compadeça do sofrimento de um animal inocente”, diz, olhando para Naná, a sua cadela de 13 anos que encontrou abandonada na estrada. “Só de saber que até cães e gatos são utilizados neste comércio das peles.”

:: Agora comparem ::

FÁTIMA LOPES: “ESTÁ NAS HORAS DE AS PESSOAS EVOLUÍREM”

“Na moda de luxo, 90 por cento dos estilistas usam peles. Além disso, desde sempre que o Homem mata animais para se vestir. Não fui eu que inventei! Está na hora das pessoas evoluírem. Para mim, matar um animal para comer um bife ou para fazer um casaco é a mesma coisa. Não noto diferença porque não sou hipócrita, sou coerente. Vou continuar a usar peles como sempre fiz, desde que não sejam de animais em vias de extinção. A Associação Animal tem usado a minha imagem para ter visibilidade. O vídeo que eles divulgam tem a ver com uma prática na China, quando eu compro as minhas peles na Europa, onde a morte dos animais é rápida e indolor.”

PERFIL: Fátima Lopes entrou no mundo da moda aos 26 anos. Em 1992, fez o seu primeiro desfile, dando origem à marca com o seu nome.

ANA SALAZAR: “É UMA CARNIFICINA E UM ATENTADO À HUMANIDADE”

“Sou contra o uso de peles por uma questão de valores. Uso peles falsas porque hoje em dia existem imitações lindíssimas que fazem o mesmo efeito e evitam a crueldade de matar animais. Achava que o mundo tinha mudado, mas pelos vistos voltou a estar na moda o uso de peles como sinal de riqueza. É uma atitude algo primitiva e retrógrada. Não concordo que outros estilistas o façam porque é uma carnificina e um atentado à humanidade. Já fui o rosto da PETA contra o uso de peles de animais na moda. Mas já no início deste século começou a sentir-se, de uma forma geral, que as coisas que transmitam a ideia de luxo estão a ser consumidas, sejam elas quais forem. Enfim, é uma fase.”

PERFIL: Há 25 anos que Ana Salazar é uma estilista reconhecida internacionalmente e sempre usou peles sintéticas nas suas colecções.

“CERCA DE 20 POR CENTO DAS PESSOAS CONTINUA INDIFERENTE”

As imagens recentemente divulgadas pela Associação Animal, que mostram animais a serem electrocutados e esfolados vivos, despertaram uma onda de polémica em Portugal, onde também existem estas ‘quintas da morte’. “Existe uma grande quinta de criação de animais para extracção e comercialização de peles no Cartaxo”, revela Miguel Moutinho, director executivo da Animal. “Acreditamos que 80 por cento das pessoas que usam casacos e acessórios em pele estão mal informadas. Provavelmente, nem lhes ocorre que o casaco que usam é feito de pele de animais que já tiveram uma vida. Contudo, também existe uma percentagem de pessoas – cerca de 20 por cento – que, independentemente da informação que recebem, são pura e simplesmente indiferentes a esta causa”, revela Miguel Moutinho, alertando para as alternativas. “Existem os tecidos sintéticos ou de origem vegetal, perfeitamente capazes de compor todo o tipo de peças de vestuário.”

Helena Isabel Mota e Sónia Dias

segunda-feira, maio 16, 2005

Cadela adopta pequeno bebé abandonado

Todos os que visitam este blog, percebem que o seu conteúdo está mais direccionado para o activismo. Mas como amar os animais não é uma coisa gratuita e não acontece por acaso, quisemos partilhar convosco esta notícia (data do dia 9 do corrente mês) onde claramente estão subentendidos os grandiosos valores dos animais, em deterimento dos valores que a humanidade tem vindo a perder.

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Nairóbi, Quénia Uma cadela que havia tido filhotes há pouco tempo e que estava à procura de comida encontrou um bebé abandonado do sexo feminino numa floresta no Quénia e levou-o até à cesta onde estavam os seus filhotes.

A cadela, uma rafeira, carregou o bebé numa rua movimentada e passou por uma cerca de arame farpado num bairro pobre perto da Floresta Ngong, na capital do Quénia, Nairóbi.

Aparentemente, a cadela encontrou o bebé no saco plástico no qual ele havia sido deixado, afirmou Aggrey Mwalimu, o proprietário do lar onde o animal está agora a viver. Não ficou claro como o bebé sobreviveu no saco plástico sem ser sufocado.

quarta-feira, maio 11, 2005

O que fazer em caso de envenenamento de animais?

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Contacte sempre as autoridades.

Ligue para o SEPNA da GNR (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR), através do 213 217 000. Este é número de telefone central do SEPNA, em Lisboa, a partir do qual lhe podem dar os contactos da Equipa do SEPNA da GNR mais próxima da área em que a situação de envenenamento de animais se coloca, à qual caberá deslocar-se ao local. Existem Equipas do SEPNA nos diversos Destacamentos da GNR em todo o país. Se for impossível ter a presença de uma Equipa do SEPNA, contacte o posto ou esquadra da GNR ou da PSP da área, autoridades às quais caberá intervir.

Os cadáveres e amostras devem ser recolhidos APENAS pelas autoridades.

Os cadáveres dos animais envenenados e as amostras de possíveis iscos com venenos (ex.: água, comida, etc.) não devem ser tocados por ninguém e devem ser recolhidos adequadamente APENAS pelas autoridades ou por pessoal tecnicamente preparado para esse efeito (ex.: funcionários de serviços municipais veterinários ou de salubridade, de direcções regionais de agricultura ou de direcções regionais de ambiente), NA PRESENÇA das autoridades (preferencialmente, do SEPNA da GNR, ou, na impossibilidade da presença do SEPNA, da GNR ou da PSP).

As autoridades recolhem os cadáveres e amostras e devem entregar todos os elementos recolhidos ao cuidado de um Médico Veterinário, com respectivo Termo de Entrega.

É fundamental que todos estes elementos sejam entregues a um Médico Veterinário. Podem ser entregues a um Médico Veterinário particular, a um Médico Veterinário Municipal (da câmara municipal da área), a um Médico Veterinário de uma Direcção Regional de Agricultura ou da Direcção Geral de Veterinária. Deve ser feito e assinado um Termo de Entrega destes elementos, que deverá certificar quem entregou os elementos recolhidos e, fundamentalmente, quem os recebeu.

O Médico Veterinário deve realizar a Necrópsia de forma completa e emitir um relatório das conclusões dessa necrópsia.

O Médico Veterinário deve enviar as amostras perfeitamente acondicionadas para o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (em Lisboa ou no Porto).

Caso o proprietário (ou alguém) queira e possa pagar as análises, o Médico Veterinário deve fazer a requisição nesse sentido, indicando sempre o tipo de tóxicos suspeitos (ex.: Estricnina, Organofosforados, Carbamatos, Organoclorados, Rodenticidas, etc.), em função das lesões observadas na Necrópsia. Deve ser enviada a maior quantidade possível de amostras.

Mesmo quando não há disponibilidade imediata de pagamento das análises, as amostras devem permanecer SEMPRE congeladas na posse do Médico Veterinário ou com as Autoridades, que poderão posteriormente ser requisitadas durante o processo judicial.

Deve SEMPRE apresentar uma queixa no posto da GNR ou na esquadra PSP da zona onde a situação de envenenamento se coloca, para que o processo tenha início.

Sempre que possível, contacte os responsáveis do Programa Antídoto – Portugal, pois todos os dados sobre os casos de envenenamento relativos a qualquer espécie são muito importantes para a monitorização do problema e para o desenvolvimento de acções para o solucionar.


sexta-feira, maio 06, 2005

Lançamento do site do Programa Antídoto | Antídoto-Portugal

O que devo fazer se encontrar um animal que possivelmente foi envenenado?

Quais os efeitos do veneno nos animais em Portugal e no resto do mundo?

Quem devo informar sobre o uso ilegal de venenos?

No passado dia 2 de Maio, o Programa Antídoto – Portugal lançou oficialmente o seu novo sítio na Internet, onde se pretende reunir toda a informação existente sobre o uso ilegal de venenos em Portugal e no resto do mundo.

Os tóxicos são uma ameaça à Saúde Pública e à Biodiversidade. O uso ilegal de iscos envenenados e a falta de controlo sobre a venda e a utilização de muitas substâncias altamente tóxicas que existem actualmente no mercado são duas situações com sérias repercussões na fauna, em particular em algumas espécies silvestres ameaçadas. Para além disso, também conduzem a inúmeras situações de envenenamento de animais domésticos, bem como de pessoas.

Em Portugal são vendidas e utilizadas várias substâncias altamente tóxicas para o Homem e para a Natureza, sem qualquer tipo de controlo, que causam a morte a pessoas e animais de espécies domésticas e silvestres.

Pede ao Governo Português para transpôr para o ordenamento jurídico nacional a Directiva Cosméticos | Ajuda a acelerar a sua aplicação

[Fonte: ANIMAL]

No dia 11 de Março de 2003, entrou finalmente em vigor a chamada “Directiva Cosméticos”, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros da União Europeia respeitantes aos produtos cosméticos, que passou a estipular proibições muito importantes relativas aos testes de produtos e ingredientes cosméticos em animais. As regras básicas e de maior importância (do ponto de vista da protecção dos animais) que a Directiva Cosméticos veio estipular são:

* A partir de 11 de Setembro de 2004, a proibição imediata de testes de produtos cosméticos acabados em animais, no espaço da União Europeia;
* A partir de 11 de Setembro de 2004, a proibição imediata da comercialização de produtos e ingredientes cosméticos testados em animais fora do espaço da União Europeia, onde testes alternativos, validados e adoptados na União Europeia, existam;
* A partir de 11 de Março de 2009, a proibição da comercialização de produtos e ingredientes cosméticos que tenham sido testados em animais;
* A partir de 11 de Setembro de 2009, a proibição de testes de ingredientes cosméticos em animais, no espaço da União Europeia.

Esta Directiva deveria ter sido transposta por todos os Estados-Membros da UE no prazo de dezoito meses a partir da data em que entrou em vigor (11 de Março de 2003), ou seja, devia ter sido transposta até 11 de Setembro de 2004. Contudo, entre outros Estados-Membros que o não fizeram, Portugal ainda não transpôs esta Directiva, o que constitui uma infracção ao Direito Comunitário e que já mereceu pedidos de esclarecimentos da Comissão e do Conselho.

Porque esta Directiva, pelo que estipula, constitui um forte passo legislativo para pôr fim à experimentação animal na indústria dos cosméticos e porque é já um instrumento jurídico do qual podemos e devemos dispor para proteger os animais das brutalidades de que são vítimas nos testes de cosméticos (produtos, combinações de ingredientes e ingredientes), a ANIMAL pede a sua ajuda para conseguirmos que o Governo Português transponha para o ordenamento jurídico português e aplique esta Directiva.

Se te preocupas com esta questão, envia as tuas mensagens de "protesto" para o
Ministério da Saúde ou para o Infarmed, via e-mail, ou para o Gabinete do Ministério da Saúde (Ministério da Saúde, Av. João Crisóstomo, 9 – 6.º, 1049-062 Lisboa ) via CTT.

Em baixo deixo a sugestão de mensagem redigida pela ANIMAL, ao que proponho que se altere a redacção, para que todas as mensagens tenham carácter pessoal.


***

Exm.º Senhor Dr. António Correia de Campos,

Digníssimo Ministro da Saúde:


Excelência,

Dada a minha forte preocupação com os animais e com a maneira como são tratados, nomeadamente na indústria cosmética, foi com grande satisfação que soube que, desde o dia 11 de Março de 2003, a Directiva Cosméticos vigora na União Europeia, estabelecendo um quadro legislativo comunitário que prevê a eliminação do uso de animais em testes de produtos, ingredientes e combinações de ingredientes cosméticos, bem como a comercialização dos produtos e ingredientes cosméticos que tenham sido testados em animais. Foi, contudo, com espanto que, enquanto soube que algumas das proibições que esta Directiva estipula são graduais (algumas vigorando apenas a partir de Março e Setembro de 2009, outra vigorando apenas a partir de 2013), soube também que este diploma não foi ainda transposto para o ordenamento jurídico português, embora o prazo para que isto acontecesse tenha terminado a 11 de Setembro de 2004.

Assim, como cidadã/ão de Portugal, venho não só pedir a V. Ex.ª e ao Governo Português que seja concretizada a transposição para o ordenamento jurídico interno de Portugal, e respectiva aplicação, da DIRECTIVA 2003/15/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 27 de Fevereiro de 2003, que altera a Directiva 76/768/CEE do Conselho relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos produtos cosméticos, como também solicito ao Governo Português que, na transposição desta Directiva, vá além das exigências legais mínimas que a mesma estipula, nomeadamente dando um passo exemplar no sentido de, antecipando algumas das disposições da Directiva, implementar a) uma imediata proibição nacional da realização de testes de ingredientes e combinações de ingredientes cosméticos em animais (mesmo até porque, além de tudo o mais, esta não é uma actividade de grande dimensão em Portugal, pelo que a sua proibição imediata seria facilmente exequível), e b) uma imediata proibição nacional da comercialização de ingredientes, combinações de ingredientes e produtos finais de cosmética que tenham sido testados em animais fora de Portugal.

É minha firme vontade de ver o Estado Português a ser autor deste e de outros avanços em matéria de protecção legislativa dos animais, sendo que, no mínimo, tenho a forte expectativa de que a Directiva Cosméticos seja transposta reflectindo as obrigações mínimas que impõe.

Agradecendo antecipadamente a atenção que possa V. Ex.ª dispensar à presente mensagem e aguardando uma resposta,

Com os melhores cumprimentos,

Respeitosamente,
(...)

Animal & Human Liberation Fest III @ Lisboa

A 3ª edição anual do ANIMAL & HUMAN LIBERATION FEST vai ter lugar no próximo dia 8 de Maio (Domingo), pelas 15h, no Instituto Português da Juventude no Parque das Nações (Lisboa).

Este evento é importante no sentido de proclamar as causas que rondam o bem-estar animal e humano. Irão estar presentes neste festival bancas informativas sobre vegetarianismo, direitos dos animais e humanos e algumas associações representativas dos albergues para divulgar algumas adopções urgentes e outros afins.

O festival vai decorrer com algumas actuações de bandas musicais.

Poderão levar algumas contribuições para dar à entrada, como por exemplo, géneros alimentares para animais e roupa para crianças desprotegidas e sem-abrigo.

Custo de Entrada ::: €1,00

Pamela Anderson sugere boicote a KFC

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"I'm asking people to boycott KFC until the company demands that its suppliers stop crippling chickens and scalding them alive."

Pamela Anderson, para além de reconhecida como uma das mais sensuais actrizes de todos os tempos, é também uma acérrima defensora dos direitos dos animais, emprestando inúmeras vezes a sua imagem em campanhas da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).

Desta feita, Anderson veio a público pedir o boicote à cadeia de restaurantes norte-americana, KFC, denunciando que estes mutilam e escaldam galinhas e frangos vivos!

Em Portugal podemos encontrar vários restaurantes desta cadeia, nomeadamente em:
* Porto (Bom Sucesso, Norte Shopping, Parque Nascente e Via Catarina);
* Lisboa (Cascais, Colombo, Almada Forum, Odivelas Parque, Oeiras Parque, Vasco da Gama e 2ª Circular);
* Algarve (Albufeira - Qta. da Bela Vista, Algarve Shopping e Forum Algarve);
* Madeira (Madeira Shopping).